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TDAH em crianças: quando desconfiar e como buscar ajuda?

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Descubra como identificar os sinais de TDAH em crianças, quando buscar ajuda especializada e como a Clínica N3 pode ajudar no diagnóstico e tratamento.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH em crianças) é um dos distúrbios neurocomportamentais mais comuns da infância e, muitas vezes, um dos menos compreendidos. 

Apesar de amplamente discutido, o TDAH ainda é cercado de mitos que dificultam a identificação precoce e o tratamento adequado. 

Neste artigo, você vai entender o que é o TDAH, como reconhecer os sinais em crianças, e qual o caminho ideal para buscar apoio especializado.

O que é o TDAH?

O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, de causas genéticas e ambientais, caracterizado por três sintomas principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Ele afeta o desenvolvimento neurológico e o comportamento da criança, interferindo em sua capacidade de focar, controlar impulsos e manter comportamentos adequados às situações sociais e escolares.

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o transtorno atinge cerca de 5% das crianças em idade escolar no Brasil, podendo persistir até a vida adulta se não for diagnosticado e tratado corretamente.

Causas e fatores de risco

Embora não haja uma causa única para o TDAH, sabe-se que ele tem forte relação com fatores genéticos. Estudos demonstram que, em 70% dos casos, há histórico familiar de sintomas semelhantes. Outros fatores de risco incluem:

  • Complicações na gestação e parto
  • Exposição intrauterina a substâncias tóxicas (como álcool e cigarro)
  • Prematuridade ou baixo peso ao nascer
  • Problemas neurológicos precoces

Quando desconfiar: sinais e sintomas do TDAH em crianças

É natural que crianças sejam ativas, curiosas e por vezes desatentas. Contudo, quando esses comportamentos são excessivos, frequentes e interferem no desempenho escolar, social e familiar, é hora de investigar.

Os sintomas do TDAH podem variar conforme a idade, mas os mais comuns incluem:

Desatenção

  • Dificuldade de manter o foco em tarefas ou atividades lúdicas
  • Esquecimento frequente de objetos e compromissos
  • Dificuldade para seguir instruções até o fim
  • Parece não escutar quando falam com ela diretamente

Hiperatividade

  • Inquieta-se com mãos e pés ou se remexe na cadeira
  • Fala em excesso
  • Corre ou sobe em lugares inapropriados, mesmo em momentos inadequados
  • Tem dificuldade em brincar ou se envolver calmamente em atividades

Impulsividade

  • Responde antes mesmo de ouvir a pergunta até o fim
  • Interrompe ou se intromete em conversas e jogos alheios
  • Dificuldade para esperar a sua vez

Esses sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (escola, casa, atividades sociais) por pelo menos seis meses e causar prejuízo real no funcionamento da criança.

Diagnóstico: quem deve avaliar?

O diagnóstico do TDAH em crianças é clínico, ou seja, baseado na observação do comportamento da criança e no relato de pais, professores e cuidadores. Não existe um exame laboratorial ou de imagem que comprove o TDAH.

O profissional mais indicado para essa avaliação é o neuropediatra ou o psiquiatra infantil, com suporte de equipe multidisciplinar, incluindo neuropsicólogos, psicólogos e psicopedagogos.

Na maioria dos casos, a avaliação envolve:

  • Entrevistas com os pais e professores
  • Questionários padronizados de comportamento
  • Avaliações cognitivas e atencionais

Como ajudar a criança com TDAH

O tratamento do TDAH é multifatorial e deve ser personalizado de acordo com as necessidades da criança. As abordagens mais eficazes envolvem:

1. Intervenção psicológica

A psicoterapia infantil ajuda a criança a desenvolver autocontrole, autoestima e estratégias para lidar com suas dificuldades. A terapia comportamental é bastante recomendada para casos leves a moderados.

2. Acompanhamento neuropsicológico

O neuropsicólogo avalia e treina funções cognitivas, como memória, atenção e organização, que são comumente prejudicadas no TDAH.

3. Suporte pedagógico

A adaptação do ambiente escolar é essencial. Professores devem estar orientados a utilizar estratégias de ensino que favoreçam a atenção e reduzam a distração.

4. Medicamentos (quando indicado)

Em casos moderados a graves, o uso de medicamentos como os psicoestimulantes (ex: metilfenidato) pode ser indicado, sempre com acompanhamento médico rigoroso.

5. Apoio familiar

Pais bem orientados são fundamentais no processo terapêutico. Entender que o comportamento da criança é fruto de um transtorno, e não de “birra” ou “má educação”, muda totalmente a relação e favorece a adesão ao tratamento.

O papel da escola

A escola tem um papel vital no reconhecimento dos sintomas e no apoio ao tratamento. Muitas vezes, os professores são os primeiros a notar os sinais de desatenção, inquietação e dificuldades de aprendizado. É essencial que a instituição mantenha um diálogo aberto com a família e esteja disposta a realizar adaptações quando necessário.

Medidas como sentar a criança longe de distrações, dividir tarefas longas em etapas curtas e usar reforços positivos podem fazer uma enorme diferença.

Mitos e verdades sobre o TDAH

Mito: TDAH é culpa dos pais ou da falta de limites.
Verdade: o TDAH é um transtorno neurológico real, com base biológica. A educação pode influenciar no comportamento, mas não é a causa.

Mito: crianças com TDAH são menos inteligentes.
Verdade: a inteligência não é afetada. Muitas são criativas, intuitivas e possuem grande potencial.

Mito: Vão “crescer e melhorar sozinhos”.
Verdade:: Sem intervenção, os sintomas podem persistir e causar prejuízos na vida adulta.

Quando procurar ajuda profissional?

A qualquer sinal persistente de desatenção, impulsividade ou hiperatividade que esteja prejudicando a rotina familiar ou escolar, é importante buscar orientação profissional.

A avaliação precoce é essencial para evitar estigmas, frustrações e para garantir que a criança tenha acesso ao suporte adequado para desenvolver todo o seu potencial.

Como a Clínica N3 pode contribuir com o diagnóstico e o tratamento?

A Clínica N3 é referência em atendimento neuropediátrico e conta com equipe especializada para diagnóstico e acompanhamento de crianças com TDAH.

Na especialidade de Neuropediatria, a Clínica N3 atende casos de TDAH, autismo, atrasos de desenvolvimento neuropsicomotor, hidrocefalia, doenças genéticas e raras, entre outras.

Com uma abordagem acolhedora e integrada, oferece suporte individualizado com profissionais experientes que atuam com empatia e excelência.

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Conclusão

O TDAH em crianças não é um rótulo, mas um ponto de partida para compreensão e intervenção. 

Pais, educadores e profissionais de saúde devem atuar em conjunto para garantir que a criança tenha um desenvolvimento equilibrado, respeitando suas limitações e estimulando suas habilidades.

Na dúvida, observe com empatia, acolha com paciência e busque ajuda com quem entende do assunto.

Se você percebe comportamentos persistentes em seu filho que possam indicar TDAH, a avaliação com um especialista é o primeiro passo rumo a uma vida mais leve e estruturada para a criança e toda a família.→ Siga a Clínica N3 nas rede sociais
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